Poucas palavras são mais verdadeiras do que aquela que diz que nunca chove do agrado de todos. Depois de um outono e inverno tão secos quanto se pode lembrar, a chuva apareceu no segundo fim de semana de maio.
Sob um céu ameaçador, as marcações são feitas com giz na manhã de sábado, 10 de maio. E à tarde, bem na hora combinada – cinco horas – para marcar o caminho com fitas, o céu abriu a torneira. E de que maneira! Parecia que a natureza pretendia compensar o tempo perdido; dos sete colegas que vão executar a tarefa, apanhámos todo um dilúvio.
Poucas palavras são mais verdadeiras do que aquela que diz que nunca chove do agrado de todos. Depois de um outono e inverno tão secos quanto se pode lembrar, a chuva apareceu no segundo fim de semana de maio.
Sob um céu ameaçador, as marcações são feitas com giz na manhã de sábado, 10 de maio. E à tarde, bem na hora combinada – cinco horas – para marcar o caminho com fitas, o céu abriu a torneira. E de que maneira! Parecia que a natureza pretendia compensar o tempo perdido; dos sete colegas que vão executar a tarefa, apanhámos todo um dilúvio.
Iríamos dormir com a ameaça de suspensão em nossas mentes. Às quatro da manhã ainda chovia… mas às seis não!
Arrumados todos os utensílios no Passeig, a saída foi dada às oito e meia. Como é natural, a participação diminuiu ostensivamente: apenas quarenta e três optaram pela saída. E creio que o percurso valeu a pena: Pineda d’en Rata, Dues Rieres, Creu de les Monges, Oliveres d’en Canet – aqui foi a separação entre o caminho longo e o caminho curto. Este último conduzia diretamente a Can Carreras, o longo chegava a Santa Pellaia e, descendo até Can Lledó, subia em direção a Can Carrera, passando por Mas Penjat (provavelmente restos da primitiva casa de Can Juliol), atravessava a estrada La Bisbal perto de La Pedrera e daí em direção ao posto de controle e abastecimento de Can Carreras. Deus me livre, a subida!
A partir daqui, porém, é uma descida. Camps de l’Hortal, Cal Frare e, depois de muito tempo sem encontrar alojamento, de repente dois: Cal Nino e Can Troques. Um pouco – não muito – de subida e o último controle: a quase inevitável casa nova de Frigola (ou o que resta dela, que tem pouco mais que quatro paredes).
E, ao passar pelo bairro de Matamala, Can Carbó e Passeig. Fim da caminhada.
Certamente é um pouco triste que a chuva tenha prejudicado a trigésima edição da Marcha da Primavera, mas o que estávamos dizendo: nunca chove ao gosto de todos. E foi preciso que chovesse, ou melhor: que começasse a chover, porque, a quatro semanas da data, estamos escrevendo este texto enquanto observamos, pela janela, como a chuva cai e cai.
Bem-vindo, então. E no próximo ano, se possível…
CM